Para onde vamos? De onde viemos? Qual o sentido da vida?
Quem nunca se perguntou isso de alguma forma?
Religiões buscam essa resposta, junto com as filosofias, artes, ciências, políticas e todo o saber humano. Ninguém tem uma resposta em definitivo.
Aí temos a primeira dica.
Se alguma coisa é consenso independente do tempo e do local, é muito provável que tal coisa seja atemporal e quem sabe até um arquétipo. Com base na atemporalidade podemos rascunhar o bom, o belo e o lógico. E até uma verdade digamos universal.
Por negação, o contrário é totalmente verdadeiro, bom, belo e lógico. Se alguma coisa NÃO é consenso, independente do tempo e do local, é muito provável que tal coisa seja pessoal. E portanto uma incerteza.
Buscamos respostas, faz parte da nossa natureza. Somos controladores, queremos ter certeza das coisas, queremos garantias. E, em verdade, nossas respostas são apenas, sendo otimista, nossos melhores palpites. A ciência vive se redescobrindo, e não raro negando a si mesma. Sempre que obtemos mais conhecimento, é preciso rever os pontos de vista. E aí o que era bom, já não se mostra tão favorável e vice-versa. A nossa tão louvada ciência vive trocando de crenças.
Um dos grandes mistérios da vida é exatamente viver com as incertezas.
Como já disseram, não se questiona a vida. A vida se vive.
Não há receita de bolo pronta para descobrir o sentido da vida. Cada um deve encontrar a sua própria verdade, seu poder, para responder a essa pergunta. E importante, reconhecer que sua resposta é pessoal e se aplica única e exclusivamente a si mesmo. Claro que se pode compartilhar sua receita de bolo. Mas não para que outras pessoas a sigam. E sim para que elas reconheçam que é possível encontrar uma resposta. Fortalecendo suas bases para que elas busquem seu próprio poder.
Por poder entenda seus sentimentos, seus pensamentos, seus gostos, sua vitalidade, sua capacidade de realização… Características totalmente internas. O poder reside dentro de nós. O externo apenas, acredite, reflete o que temos dentro de nós.
A vida não tem sentido. Nós que devemos dar um sentido pra ela.
Isso é extremamente libertador. Porque paramos de buscar incessantemente um sentido para ela e passamos a vivê-la. Saímos dos dogmas, pre-estabelecidos pelo nosso em torno, totalmente estagnados. Onde tentamos nos encaixar como se fosse possível formatar um ser humano. Começamos a viver a vida rumo a descoberta de nossos próprios poderes. Acertando e aprendendo. Sem pressa e também sem pausa.
Será a verdade que reside dentro de você que dará um autêntico significado a sua existência. Do contrário você estará apenas vivendo a vida dos outros, e também errando os erros dos outros.